O Rio Piracicaba, força motriz de uma cidade: através dos séculos, seu fluxo foi fonte inesgotável de dinamismo. Frente a um novo ciclo de mudanças que se coloca, o Parque do Mirante recupera seu protagonismo na reconciliação da cidade de Piracicaba com o rio e suas margens.
Através da conexão dos níveis, o visitante poderá com mais facilidade alcançá-lo: entre rua e o rio, atividades de entretenimento, de lazer, pedagógicas e de turismo, o ajudarão a explorar os usos ambientais já consolidados e preservar o patrimônio cultural e natural da cidade.
Através de construção de uma ponte peatonal entre o Parque do Mirante e o Engenho Central, inaugura-se um novo circuito histórico e de lazer ao longo do rio. Seus usos tornam-se complementares: o Engenho Central, de estruturas maiores cobertas, abriga grande eventos esporádicos; o Mirante, por sua vez, oferece áreas abertas em contato direto com a natureza, passando a abrigar usos menores, cotidianos e permanentes.
A margem do rio é compreendida como legítimo espaço público, e para estimular a apropriação são propostos módulos versáteis a serem distribuídos pelo parque, que podem receber e dar suporte às diversas atividades solicitadas pelos moradores: lanchonete, feira, espaços de estar, além de servir como apoio a atividades desenvolvidas pelo INEA. Por serem móveis e leves, facilitam a ocupação do parque sem descaracterizar o patrimônio tombado.
Como forma de incentivar a cultura da bicicleta, é proposta uma ciclorota segura que conecta o Centro ao entorno do Parque do Mirante e Engenho Central, além de estações de bicicletas públicas ao longo de seu percurso. Portanto, a acessibilidade do Parque do Mirante de insere em uma malha cicloviária mais ampla, que atende tanto a demanda do cotidiano como a turística.